16 dezembro 2009

Paradoxos: O Teletransporte

Em verdade, vou fugir um pouco de citações nesse texto, mas ainda assim, vou me basear em teorias dos seriados de Startrek. Também, posso eu dizer que o paradoxo do teletransporte da qual vou falar é um pouco diferente de outros paradoxos de teletransportes. Talvez, seja um pouco interessante comentar um deles antes de seguir no meu texto, ou mesmo falar sobre o que seria o teletransporte.

Primeiramente, o teletransporte é um dispositivo que pode transportar uma pessoa de um lugar ao outro do espaço, destruindo seus átomos em um ponto A, enviando até um ponto B, e os reconstruindo. Seria como se você pudesse ir de Florianópolis à Tókio em questão de segundos.

Continuando, agora citando um dos paradoxos dos teletransportes, em um dos episódios de Startrek New Generations, o Comandante Riker é enviado a uma base da federação em um planeta (não vem ao caso que planeta, episódio, etc.). Contudo, no seu retorno, um problema ocorre com o teletransporte. Na base do planeta, Riker entra no teletransporte e é enviado à nave Enterprise. Porém, a cópia dele do planeta não é destruída, sendo então recriado um Riker na sala de teletransporte da Enterprise. Agora, quem é o clone e quem é o verdadeiro Riker?

Certo! Agora posso então entrar no assunto. Talvez, e é claro, sempre entrando na polêmica alçada da teologia, mais especificamente a alma ou a pessoa em si. Entretanto, antes disso vou comentar um outro assunto.

Em muitos casos, casais dão a luz a gêmeo idênticos, com o mesmo DNA, porém, ainda assim, são pessoas diferentes. Outro caso é da clonagem. Por mais que ainda seja o DNA de um animal (ou pessoa) a ser clonado, ainda assim será um animal diferente, um outro individuo.

Ok, deixando os rodeios de lado, agora voltamos ao assunto de um "paradoxo" do teletransporte. Imagine que seja possível que exista o teletranporte e que você esteja sendo transportado de um ponto ao outro. Por exemplo, de Florianópolis a Tókio. Você entra em um compartimento de transporte na localidade de origem, seus átomos são escaneados, destruídos e reconstruídos na localidade de destino. Parabéns, você se teletransportou para Tókio e pode seguir com sua atividade desejada.

Será? Quando você foi destruído em Florianópolis, será que você não deixou de existir? Será que você não morreu? E se na localidade de destino, após a sua destruição na cidade de origem, o que foi feito foi recriar um indivíduo novo (um clone, um gêmeo) com as suas características, com as suas memórias, personalidade e tudo mais? E, se esse indivíduo possui as mesmas memórias e personalidade de você, será que ele não acredita com todas as suas forças que ele é você?

Acho que esse paradoxo vai em uma direção um pouco oposta ao texto publicado anteriormente no blog. Ainda assim, ambos tratam sobre uma coisa, a individualidade do ser. Ok, vou parar por aqui pois acho que deixar vocês com as questões do parágrafo anterior já é o suficiente para tirar-lhes o sono.

2 comentários:

Bianca Ladyhawke disse...

É por isso que eu ainda prefiro o bom e velho avião... hehehe Tu já viu um filme em que as pessoas morrem e são clonadas (acho que são policiais, não lembro) e os clones vão ficando com defeito, por causa da quantidade de vezes? beijão

Patricia disse...

Quero fazer o curta sobre o paradoxo do teletransporte!!!!!!! quando???
Meu amor escreve tão bem! Te amo...